Antigamente, era comum alguns pais se descuidarem da saúde bucal dos filhos pequenos, não tendo cuidados com os dentes infantis sob o argumento — equivocado — de que eles seriam substituídos pelos permanentes e, por isso, o aparecimento de uma ou outra cárie não era preocupante.
Hoje em dia, no entanto, sabe-se que a saúde na primeira infância desempenha um papel fundamental na formação de organismos integralmente plenos. Por isso, acompanhe este post e confira as informações que precisam ser levadas a sério!
Os dentes de leite têm diversas funções ligadas ao desenvolvimento infantil. Além de ajudarem na mastigação dos alimentos sólidos, os quais começam a ser introduzidos por volta dos seis meses de idade, eles colaboram para a dicção, permitindo que os pequenos se comuniquem de maneira clara.
Os cuidados também são importantes para evitar cáries. Quando não tratadas, elas geram dificuldades na alimentação, problemas de nutrição e, consequentemente, crescimento abaixo do esperado. Em casos mais graves, podem provocar infecções e problemas mais graves.
Os dentes de leite começam a ser substituídos quando a criança tem cerca de seis anos de idade. Ela mesma pode ajudar nesse processo, balançando os que estiverem moles até que caiam. Mais natural do que interferir de outras maneiras, isso evita dores e sangramentos excessivos.
Por outro lado, o aparecimento de cáries, como dito, exige cuidados. Como os pontinhos pretos resultam da ação de bactérias que se alimentam de restos de alimentos que contêm açúcares, higienização e bons hábitos são essenciais.
Quando se trata de saúde, nunca é cedo demais para começar a ensinar as crianças. Ao mesmo tempo, os pais devem dar o exemplo. Confira agora mesmo alguns cuidados com os dentes infantis para colocar em prática o quanto antes!
O ideal é escovar os dentes (com uma escova pequena e de cerdas macias) sempre que se alimentar ou, no mínimo, três vezes ao dia: após acordar, depois do almoço e antes de dormir.
Os movimentos com a escova devem ser suaves, no sentido da gengiva para a ponta dos dentes. Já nas superfícies de mastigação, escove para frente e para trás.
Vale ressaltar a importância de supervisionar, de perto, a escovação até, pelo menos, as crianças completarem seis anos de idade. Isso tanto no dia a dia quanto em viagens de férias.
A presença de flúor na saliva previne a formação de cáries. Por isso o uso de um creme dental infantil fluoretado (com concentração em torno de 1100 PPM) é indicado desde a erupção do primeiro dente de leite.
Porém, deve-se respeitar a quantidade adequada. Segundo o Guia de Recomendações para o Uso de Fluoretos no Brasil, elaborado pelo Ministério da Saúde:
Quando a arcada da criança começar a ficar mais apertada, com os dentes próximos uns dos outros, é hora de usar o fio dental junto da escovação.
Com ele, é possível remover a sujeira de locais em que as cerdas das escovas não conseguem alcançar.
Quando os bebês começam a ingerir outros alimentos além do leite materno, suas línguas, bem como gengivas e paredes internas das bochechas, precisam ser higienizadas.
Antes da erupção do primeiro dente, a limpeza pode ser feita com uma gaze umedecida e enrolada no dedo. Ao despontar do primeiro dentinho, use a escova com o creme dental indicado pelo pediatra ou odontopediatra responsável.
Não é preciso cortar a doçura da infância, mas reserve balas e companhia para ocasiões especiais. O mesmo vale para refrigerantes, achocolatados e sucos (ainda que sejam naturais, incentive o consumo de frutas in natura).
Além de ter relação direta com a saúde bucal, minimizar a ingestão de açúcares no dia a dia é importante para prevenir o desenvolvimento de doenças, como obesidade e diabetes.
Evite beliscar entre as refeições principais. Isso porque os alimentos ultraprocessados (como bolachas recheadas, cereais e salgadinhos) tendem a ser os mais consumidos como lanchinhos.
Apesar de serem hipercalóricos, estão cheios de calorias vazias, as quais não trazem nenhum benefício para o organismo e, para piorar, tiram a fome na hora em que as crianças precisam se nutrir com comida de verdade.
Nem sucos são aconselhados para matar a sede entre as refeições. O melhor é beber água. Também é importante incentivar os pequenos a dormir sem mamadeira, para evitar que passem a noite com os dentes sujos.
Até lá, passe uma gaze umedecida sobre os dentes durante a madrugada, para retirar os vestígios de leite e evitar que a criança desenvolva a chamada cárie de mamadeira.
Tanto chupar o dedo como chupeta pode alterar o desenvolvimento dos dentes, projetando-os para fora da boca, e comprometer a harmonia da estrutura óssea da face, principalmente do queixo.
Para combater esses hábitos, em vez de criticá-los, faça elogios nos momentos em que a criança não estiver sugando. Outra estratégia é conscientizar a criança que ela tem um hábito prejudicial e que ele precisa ser combatido, inclusive, na hora de dormir.
Vale a pena enrolar um esparadrapo no dedo que ela costuma chupar, pedir que o pediatra indique algum fluido amargo para passar no local, entre outras medidas.
Crianças gostam de correr, pular e brincar o dia todo. Cabe aos pais minimizarem as chances de levar tombos feios — nos quais podem bater os dentes da frente. Vale a pena instalar portões nas entradas e saídas de escadas, beirais com telas em varandas, entre outras providências.
Se o dente quebrar, deve-se localizar o fragmento para evitar engasgos. Às vezes, é preciso fazer um tratamento de canal para não comprometer o dente permanente que está a caminho.
Já se o dente quebrado for o permanente, deve-se colocá-lo em leite ou soro fisiológico, para que o dentista possa reimplantá-lo imediatamente.
De acordo com a Associação Brasileira de Odontopediatria, a primeira consulta deve ser feita logo após o rompimento da gengiva para o nascimento do primeiro dente de leite, ou seja, antes de completar o primeiro ano de vida.
A partir de então, a frequência de visitação dependerá da indicação do especialista. Em média, entre um e três anos de idade são recomendadas consultas trimestrais, para supervisionar a primeira dentição. Posteriormente, os encontros passam a ser semestrais.
Cabe aos pais e irmãos mais velhos reforçar o quanto é bacana ir ao dentista, de modo a evitar a continuidade da antiga cultura de medo criada em torno desse importante profissional.
Sem um seguro odontológico, é difícil manter a frequência adequada de visitas ao dentista, por conta do elevado custo das consultas.
Com isso, a maioria das pessoas só procura ajuda profissional quando o filho já está com algum problema. E aí, as chances de gastar ainda mais com tratamentos, cirurgias e outros procedimentos aumentam consideravelmente.
Assim, além de cuidar da saúde e ajudar a economizar, ter um plano odontológico ainda facilita na hora de encontrar profissionais de diversas especialidades (como odontopediatras), realizar exames ou procurar os tratamentos indicados.
Vale lembrar que a maioria dos tratamentos para adultos também vale para as crianças, como o uso de aparelhos ortodônticos (mesmo na fase da dentição de leite).
Por isso, vale a pena ter um plano dental ou mesmo um plano conjugado (oferecido por empresas preocupadas com a qualidade de vida dos colaboradores, combina dois produtos em um: o plano de saúde e o odontológico), colocando os filhos como dependentes.
Como mostrado, os cuidados com os dentes infantis não podem ser negligenciados. Apenas com a combinação de bons hábitos alimentares e de higiene bucal somados a visitas regulares ao dentista podem-se prevenir doenças e colaborar para o crescimento saudável das crianças.
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