Quem já precisou de algum tratamento dentário sabe o quanto esse tipo de serviço pode custar caro. Ao mesmo tempo, ter um sorriso saudável é muito mais do que uma preocupação estética. Segundo o Ministério da Saúde, a saúde bucal tem relação direta com a saúde geral.
Isso porque, além de ser fundamental para a comunicação, alimentação e respiração, a cavidade oral serve de entrada para microrganismos nocivos, que podem desencadear ou agravar doenças, como problemas cardiovasculares e diabetes. Por isso, cada vez mais pessoas não estão abrindo mão da conveniência de ter um plano odontológico sem carência.
Neste artigo, entenda para que serve o seguro dedicado aos cuidados odontológicos e o que diferencia os planos dentais sem carência dos convencionais.
De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pela regulação dos planos de saúde no Brasil, carência é o período de espera, previsto no contrato assinado com a operadora responsável, para poder realizar alguma consulta ou procedimento.
A carência é o período entre o início do plano e a ativação das coberturas, variando conforme a seguradora e tipo de serviço, sendo um fator importante na escolha do plano.
Há alguns anos, quando a cultura de prevenção era menos difundida, a imposição da carência era uma regra — uma vez que as seguradoras sabiam que boa parte das pessoas só contrataria um seguro se tivesse certeza da existência de alguma enfermidade.
Atualmente, a maioria da população conhece a importância da prevenção e da prática de hábitos saudáveis. Isso levou as seguradoras a oferecerem opções de planos sem carência.
Em um seguro convencional, ou seja, com carência, o segurado precisa aguardar um determinado período até ter direito a usufruir dos serviços contratados. Esses planos tem pagamento mensal e em média, é preciso esperar:
Já em um convênio sem carência, com pagamento único anual, a utilização desses serviços é liberada de imediato — o que agiliza o acesso a consultas e tratamentos.
O plano odontológico sem carência permite uso imediato para consultas, tratamentos previstos e atendimentos de emergência desde a contratação.
Além disso, diferentemente dos planos de saúde, as seguradoras mantêm o valor dos seguros odontológicos estável por anos, aplicando reajustes anuais apenas conforme a inflação. Também existem os chamados planos conjugados, que combinam o plano de saúde e o odontológico em um mesmo produto.
Trata-se de um modelo de seguro bastante procurado por empresários que sabem como a qualidade de vida de seus colaboradores influencia na produtividade.
A maioria dos planos odontológicos não inclui a cobertura de gastos com tratamentos estéticos, como implantes dentários e clareamentos, que muita gente procura hoje em dia.
Porém, algumas seguradoras oferecem a opção de contratar esses serviços em planos especiais, por um custo adicional. Um bom corretor de seguros pode orientar o cliente nesse sentido. As seguradoras sempre oferecem tratamentos ortodônticos e próteses em planos específicos, de acordo com a necessidade de cada pessoa, inclusive planos infantis criados para as crianças!
Os planos odontológicos geralmente não reembolsam consultas fora da rede credenciada, por isso é importante escolher um com ampla cobertura de profissionais.
Por fim, há apólices com direito a coberturas nacionais e, outras, com coberturas apenas regionais. Para saber ao certo, é preciso prestar atenção no contrato.
Escolher uma boa seguradora é tão importante para ter segurança nos momentos de necessidade quanto os cuidados com a higiene oral são importantes para prevenir problemas bucais e dentários.
Afinal, de nada adianta ter um plano odontológico com uma lista de consultórios credenciados muito restrita. Em caso de emergência, tudo o que o beneficiário mais deseja é poder contar com um amparo profissional a qualquer hora e lugar.
Uma medida simples e eficiente para checar a idoneidade da seguradora é ver se ela se encontra credenciada no site da ANS, bem como se o plano oferecido está ativo.
Quem ainda tem dúvidas se o investimento em um plano odontológico sem carência vale a pena, basta fazer os cálculos. Compare o quanto costuma gastar com consultas, tratamentos e procedimentos particulares ou o quanto tem deixado a manutenção da saúde oral de lado e quanto custaria para contratar um seguro, seja individual, familiar ou empresarial.
Aliás, se você está em busca de uma modalidade com bom custo-benefício, não pare por aqui: continue a leitura e entenda o que encarece um plano de saúde empresarial.
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