Cirurgias de alto risco, variadas opções de tratamento, insegurança e dúvidas são apenas alguns dos motivos que justificam a busca por uma segunda opinião médica. Não à toa, essa é uma questão importante no processo de diagnóstico de doenças, especialmente frente a quadros graves e raros.
Mais que um procedimento extra, essa medida pode trazer respostas para questões pouco claras e novas oportunidades terapêuticas. Porém, sua maior vantagem é proteger o paciente de erros que atrasam a implementação de soluções adequadas e, portanto, sua melhora.
A seguir compilamos as principais informações para evitar problemas nesse momento. Confira!
Por que é tão importante ter um diagnóstico de saúde preciso?
Tratamentos médicos apresentam riscos, têm efeitos colaterais e exigem o direcionamento de recursos que, algumas vezes, são substanciais. Um erro no diagnóstico de doenças soma a isso tempo perdido no combate do real quadro e um desgaste desnecessário para o organismo já fragilizado de quem está enfermo.
Logo, uma conclusão incorreta é algo alarmante, uma vez que pode reduzir as oportunidades de cura e as opções de terapia. Além disso, a implementação de protocolos inadequados tende a piorar o estado de saúde do paciente.
Tem mais! A falta de precisão nesse momento não afeta apenas a pessoa atendida, mas toda população, à medida que os dados sobre a frequência de determinadas enfermidades são usados para a elaboração de políticas públicas e destinação financeira governamental.
O que faz parte do diagnóstico de doenças?
Alguns males somente são identificados a partir da exclusão das demais possibilidades, outros dependem de testes e há ainda quadros facilmente reconhecíveis pelo médico em uma consulta de rotina. Assim, o processo de diagnóstico de doenças varia em cada caso. Veja a seguir quais etapas podem ser parte disso!
Histórico
A anamnese é um instrumento utilizado para levantar o maior número possível de informações que influenciam no diagnóstico de doenças. Além dos sintomas, o histórico médico do paciente e familiar, a documentação de exames anteriores e os dados sobre os seus hábitos são relevantes, devendo compor essa pesquisa.
Exame físico
A observação é uma parte primordial da medicina diagnóstica. Por isso, durante as consultas o profissional de saúde, amparado por instrumentos, busca por alterações visíveis e analisa os sinais vitais, sons corporais, entre outros indícios de algo fora do comum.
Testes
A tecnologia médica atual conta com um conjunto de exames que podem identificar precisamente uma doença ou excluí-la. Nos testes laboratoriais são analisados os fluidos corporais para verificar a presença de vírus, bactérias e demais microrganismos nocivos, bem como índices nutricionais ou hormonais, por exemplo.
Já o diagnóstico por imagem abrange ecografias, raio-x, tomografias, ressonâncias, entre outros métodos que permitem analisar visualmente os órgãos internos sem a necessidade de procedimentos invasivos.
Análise
Todos os procedimentos anteriores criam insumos que dependem da interpretação do médico para o correto diagnóstico de doenças. Isto é, elencar quadros que se encaixam tanto com os sintomas quanto com os resultados de exames enquanto utiliza as demais informações para entender o que é mais provável e qual o melhor curso de ação para tratar.
O que significa ter uma segunda opinião médica?
Ainda que a ciência tenha avançado, aumentando os recursos para um diagnóstico de doenças mais exato, os profissionais de saúde permanecem sujeitos a erros ou enganos. Diversas situações estão por trás dessa realidade.
A começar por quadros comuns a vários males ou cuja identificação ocorre por exclusão. Mais que isso, enfermidades raras e novas descobertas também tendem a ser um ponto cego em um ambiente dinâmico como o da medicina atual.
Diante disso, uma segunda opinião é muito útil. Basicamente, essa proposta envolve consultar outro especialista para ele analisar as conclusões do primeiro médico, esclarecer dúvidas ou apresentar uma percepção distinta.
Qual a importância da segunda opinião no diagnóstico de doenças?
Exemplos em que um novo aconselhamento foi positivo não faltam. Por norma, eles envolvem novas opções de tratamento, perspectivas diferentes sobre o quadro e até outras conclusões em casos graves, raros ou únicos.
Pense em enfermidades que não são comuns ou em danos ósseos causados por acidentes para ter uma ideia. O mesmo pode ser dito de terapias invasivas, arriscadas, com muitos efeitos colaterais ou que tenham baixa perspectiva de resultado frente a inovações.
Nesse sentido, não se trata somente de chegar a certeza quanto a um diagnóstico, prevenindo erros. Mas de uma importante medida para a definição da melhor abordagem, garantido a todos — pacientes, médicos e familiares — uma segurança ainda maior.
Isso se torna especialmente interessante quando os riscos são elevados, uma vez que oportuniza que a tomada de decisão ocorra de modo a mitigar a margem de incerteza dos envolvidos.
Como a segunda opinião médica funciona nos planos de saúde?
Com o diagnóstico de doenças sendo contestado com mais frequência e, eventualmente, sem razão, a demanda por esse tipo de consulta aumentou, levando a questionamentos sobre quando há de fato necessidade dela.
Todavia, vale notar que o acesso a uma segunda opinião médica é um direito do paciente, amparado no princípio da autonomia e, muitas vezes, também é benéfico para os planos de saúde, possibilitando um tratamento mais barato ou evitando que recursos sejam gastos com conclusões incorretas.
Isso é ainda mais interessante com vantagens para a prestadora de saúde complementar que abrangem desde os impactos em sua reputação de uma negativa até a mitigação de ações judiciais. Dessa forma, o processo geralmente envolve poucas etapas como:
- solicitação;
- encaminhamento;
- atendimento;
- resultado;
- laudo.
Mesmo assim, um seguro empresarial, a exemplo dos que fazem parte do portfólio da Pulso, pode ser uma opção mais eficiente. Como conta com uma cobertura abrangente em consultas, reembolsos e muito mais, cria a oportunidade de usufruir de especialistas que não estão na rede credenciada. Afinal, essa é uma diferença entre os dois modelos.
Outro destaque de contratar conosco é o nosso modelo de relacionamento com o cliente ser personalizado e visar um suporte às suas reais necessidades, tornando o andamento mais simples.
Em geral, quem está enfermo foca no tratamento e na cura. No entanto, o diagnóstico de doenças é uma fase que também deve receber bastante atenção em prol de garantir o sucesso nas demais etapas. Entre as medidas, a busca por uma segunda opinião médica permite aumentar a segurança nas conclusões.
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