A gestão de riscos financeiros é um processo que envolve a análise das necessidades de cada empresa, considerando o contexto no qual ela está inserida, os principais desafios operacionais e as medidas de mitigação que podem ser adotadas.
Investir em gestão se traduz em preocupação com proteção financeira e operacional de empresas. Esse cuidado se aplica às organizações de todos os portes, desde pequenos negócios até grandes corporações.
Por isso, se você é empresário ou gestor, vale a pena conhecer mais sobre o assunto. Neste artigo, reunimos informações relevantes sobre gestão de riscos financeiros, desde aspectos conceituais até estratégias práticas de como implementá-la no seu negócio. Quer saber mais? Continue a leitura e descubra!
A gestão de riscos financeiros é um processo por meio do qual os gestores buscam a manutenção da saúde financeira e a sustentabilidade de seu negócio no médio e longo prazo.
Ela consiste no processo de identificação, avaliação, mitigação e monitoramento dos diversos riscos que podem afetar o desempenho financeiro de uma empresa, independente do seu porte.
Em outras palavras, a gestão de riscos ajuda a proteger a organização contra perdas inesperadas, contribuindo para um processo de tomada de decisões mais consciente e estratégico, aumentando a competitividade, auxiliando na estabilidade econômica e facilitando o acesso a créditos e investimentos.
A gestão é um processo contínuo que deve ser avaliado e implementado a partir da análise das necessidades de cada negócio. Neste contexto, o funcionamento de uma gestão de riscos financeiros está atrelado a uma série de processos.
O primeiro passo é identificar os riscos que a empresa enfrenta, seguido da avaliação de cada um deles, das probabilidades de ocorrência e do potencial de impacto nas operações.
Para cada risco, são definidas medidas de mitigação, ou seja, ações de redução de ocorrência ou impacto, caso eles venham a se concretizar. Essas estratégias podem incluir, por exemplo, a diversificação de investimentos, contratação de seguros, implementação de controles internos, entre outras.
É relevante destacar que os gestores devem implementar as ações, mas também precisam monitorá-las. Tanto os riscos quanto as medidas de mitigação precisam ser acompanhados continuamente para garantir eventuais ajustes ou alinhamentos, caso necessário.
Adiante, detalharemos todo o processo, apresentando medidas práticas para a implementação. Porém, antes disso, vamos falar mais sobre os riscos que podem estar rondando o seu negócio?
Uma organização está sujeita a diversos riscos como:
Para fazer a gestão de riscos financeiros, o primeiro passo é entender como a empresa funciona, quais são suas operações mais sensíveis e de que forma eles podem impactar em seus resultados.
A seguir, listamos um passo a passo com ações que podem ser coordenadas em organizações de pequeno, médio e grande porte. Acompanhe!
Faça um mapeamento detalhado do seu negócio, incluindo o rol de produtos, serviços, clientes, fornecedores, processos internos e estrutura organizacional.
Aproveite o momento de análise para estudar o histórico financeiro da organização nos últimos anos, isso trará uma noção sobre padrões, tendências e eventuais áreas de risco.
Inclua neste processo uma avaliação do ambiente de negócios no qual a sua empresa está inserida, estudando fatores externos que eventualmente podem afetar o seu negócio, como condições econômicas, políticas, sociais e regulatórias.
Com esse estudo feito, você já tem condições de estruturar as prioridades na sua gestão. Estabeleça os objetivos que a empresa cogita alcançar e o nível de risco que está disposta a assumir para atingi-los.
Reúna uma equipe multidisciplinar com profissionais de diferentes áreas e utilize técnicas como brainstorming para identificar os riscos potenciais que a empresa enfrenta.
Você também pode usar ferramentas como a análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) para identificar os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças que podem afetar o negócio.
Identificados os riscos é o momento de avaliá-los individualmente. Avalie a probabilidade de cada risco identificado se concretizar, considerando fatores como histórico, eventos similares e tendências do mercado.
Nesta etapa, é recomendado buscar determinar o impacto potencial de cada risco, considerando as perdas financeiras, operacionais e reputacionais que podem causar. Depois, faça a classificação segundo sua probabilidade e impacto, priorizando aqueles que apresentam maior potencial de causar danos à empresa.
Agora é chegado o momento de definir os planos de ação em seu negócio. Aqui, vale a pena considerar uma dica importante: para cada risco você deve definir um plano de ação específico.
Determine medidas para reduzir a probabilidade ou o impacto do risco, como diversificação de investimentos, contratação de seguros, implementação de controles internos e treinamentos para colaboradores. Nesta fase, é recomendado atribuir responsabilidades claras para a implementação e monitoramento das ações de mitigação.
Por fim, acompanhe a implementação e a efetividade das medidas de mitigação, realizando ajustes quando necessário. É recomendado revisar periodicamente a lista de riscos identificados, considerando as mudanças no ambiente interno e externo da empresa.
Aproveite o momento para realizar auditorias internas que possibilitem verificar se os controles internos estão funcionando e se os riscos estão sendo gerenciados adequadamente.
Proteger a sua empresa de riscos financeiros demanda conhecimento sobre o negócio e os principais riscos aos quais ele está suscetível. Entre as inúmeras iniciativas que podem ser tomadas, a contratação de seguros costuma estar no rol de prioridades de gestão de riscos financeiros em empresas.
Como você viu no decorrer deste artigo, é preciso entender quais são os riscos para só depois estabelecer um plano de ação. Por isso, colete informações concretas sobre o seu negócio e invista na mitigação de danos e manutenção da saúde financeira e operacional.
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